15 de outubro de 2018

QUEM EU SOU

Copiei, na cara dura, uma lista que encontrei no Facebook e ajeitei essa lista para torná-la mais pessoal... mais minha. Não dou crédito porque a pessoa de quem copiei a lista diz que também a adaptou. Então lá vai minha lista, que poderia se chamar “Lista do SOU EU”.

• Para mim, bandido bom é bandido julgado sem privilégios e de forma imparcial. Deve ser preso preventivamente e por tempo limitado apenas se apresentar perigo à sociedade, o julgamento não pode ser adiado ou demorado por questões econômicas, sociais ou quaisquer diferenças que configurem descaso de uns e privilégios de outros e, se for condenado, o bandido deve cumprir a pena cabível em presídios que priorizem e deem condições para que o detento seja ressocializado.
• Afirmo que criminosos de colarinho branco também são bandidos e têm que ter exatamente o mesmo tratamento que qualquer outro bandido, seja negro, pobre, favelado, analfabeto, o que for. Nunca, em hipótese alguma, um criminoso deve ter privilégios que outros não têm.
• Pedofilia é crime e confundir homossexual com pedófilo deveria ser crime também.
• Não sou pró-família, sou favorável ao direito de qualquer pessoa constituir família com quem quiser, como quiser e se quiser.
• Sou favorável à criminalização de pessoas que tentem impedir o relacionamento consensual entre pessoas adultas, independentemente do preconceito ou religião que aleguem como razão para o preconceito.
• Sou contra a erotização de crianças, mas a favor da educação sexual nas escolas.
• Sou terminantemente contra qualquer tipo de abono, auxílio ou privilégio da classe política, ou de qualquer classe trabalhadora que receba salários adequados e compatíveis a uma vida digna e confortável.
• Acho que cotas devem existir para pessoas de classes sociais menos favorecidas, para negros, indígenas e pessoas com deficiência, até que a sociedade se torne decente e as cotas não sejam mais necessárias.
• Para mim, os trinta artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos teriam que ser parte central da Constituição e teriam que ser respeitados.
• Tenho certeza de que policiais, professores e profissionais da saúde deveriam ganhar mais do que deputados e senadores e as escolas, os hospitais e os presídios deveriam funcionar em prédios mais modernos, bem equipados e bem cuidados do que qualquer Senado, Congresso, Câmara ou Prefeitura.
• Sei que o Estado tem que ser laico e tem que se comportar como tal cuidando de forma efetiva para que todas as religiões sejam respeitadas igualmente sem que nenhuma tenha privilégios que não sejam estendidos a todas. Ser a religião da maioria nunca deve servir como desculpa para diferenças de tratamento, e esse respeito deve ser estendido igualmente aos que não seguem nenhuma religião e aos ateus.
• O feminismo protege a mulher e para mim quem acha o contrário é no mínimo mal-intencionado e deve ser penalizado legalmente por qualquer discurso de ódio à mulher ou apoio ao machismo.
• Acho que o puro preconceito contra qualquer grupo ou etnia deve ser considerado legalmente abominável e passível de pena.
• O aborto deve ser tratado como uma questão de saúde pública, e apenas argumentos e debates científicos especializados poderiam servir como parâmetro para quaisquer restrições a ele.
• Vejo como necessidade primeira a criação e permanência de políticas públicas que beneficiem as minorias, durante todo o tempo em que elas forem necessárias.
• Meritocracia é tema a ser levado em conta apenas quando não houver mais privilégios alheios ao merecimento e quando as ações afirmativas se tornarem desnecessárias.
O único tipo de debate político envolvendo a questão da homossexualidade a ser aceito tem que ser o que envolver planos de prevenção à violência ou de garantia aos direitos desses cidadãos.
• Sou a favor da educação e saúde públicas de qualidade, universais e gratuitas para toda a população.
• Todos os funcionários públicos e suas famílias, do faxineiro ao presidente, devem utilizar apenas os serviços públicos de saúde e educação para que possam melhor avaliá-los e garantir sua qualidade.
• Teria que haver, junto ao salário mínimo, um teto salarial nacional que oscilasse de acordo com o salário mínimo a fim de garantir que a diferença entre um e outro nunca se tornasse grande a ponto de um dos lados ser roubado do seu direito a uma vida digna.
• A mídia deve ser imparcial, sem carteis e famílias intocáveis. Deve priorizar programas educativos e informativos e receber punição legal diante de qualquer abuso para que nunca possa se tornar o quarto poder com mais poder real do que o executivo, como tem acontecido ao longo da história.
• Para mim, deveria haver na Constituição um artigo que especificasse que uma pessoa que tenha manifestado, via ação ou discurso, simpatia, conivência ou apoio a qualquer tipo de pensamento ou ação contrários à Declaração Universal dos Direitos Humanos não poderá ser candidato ou ser eleito a qualquer cargo público.

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