Homem que é contra a descriminalização do aborto é fdp
É um machão hipócrita insensível e burro
Não sabe o que mulheres passam
Não sabe o que é uma gravidez um parto um abandono
Não sabe o que é ser expulsa de casa por estar grávida
Não sabe o que é perder a infância por estar grávida
Não sabe o que é perder uma vida por estar grávida
Não estudou nem o básico de embriologia
Não sabe que um embrião NÃO é um ser humano
Não pensa que em uma gravidez em que há um embrião
O único ser humano é a mulher
Não sabe a história da mulher a vida da mulher
Não sabe NADA sobre ela e a julga
A ofende a condena e aceita que ela morra
Tudo isso para "salvar" um amontoado de células
E o pior de tudo é que tem mulher
Para quem vale tudo isso que eu disse aí em cima
Deixe de ser fdp!
Se você é contra o aborto não aborte
Mas não venha querer legislar sobre o útero alheio
Deixe a hipocrisia de lado!
E se possível para não continuar falando merda
Estude um pouco de embriologia
Era adolescente, por vezes gritava com um agudo sorriso: Cadelo meu chinelo? Cadela minha blusa vermelha? Cadela minha caneta nova?... O tempo passou, os cabelos são de neve e a pele de pergaminho. Às vezes grita sem som e sem saudades: Cadela minha vida?
31 de dezembro de 2020
28 de dezembro de 2020
SOBRE VAGINAS
Eu sou heterossexual e, portanto, não sinto nenhuma atração por vaginas, nem mesmo pela minha.
Até entendo críticas à aparência dos órgãos genitais humanos.
Até entendo críticas à aparência dos órgãos genitais humanos.
Eu mesma não acho pênis uma lindeza.
Acontece que nunca fiquei humilhando homens por causa disso.
Então, acho que quando um homem acha que a vagina é "feia que dói" (fala de um homem) a não ser que esteja depilada pra ficar como uma criança, ele na verdade não gosta de vaginas.
Gosta de ter um buraco pra enfiar o pinto.
Acho que os homens que pensam assim pelo menos deveriam assumir isso e parar de dizer que gostam de "buceta".
Acho que os homens que pensam assim pelo menos deveriam assumir isso e parar de dizer que gostam de "buceta".
27 de dezembro de 2020
O QUE FAZER COM ASSASSINOS DE MULHERES
O que deveria ser feito com personagens assim
Teria que ter sido feito muito antes
E se chama educação
A única saída para que feminicídios
Deixem de acontecer
Pelo menos com tanta frequência
É o investimento social em uma educação
Que trate cada criança como ser humano
E não como “rosa” e “azul”
Que ensine cada criança a ver o outro
Como um ser humano com direitos iguais
Por mais "diferente" que seja
Para que não existam os feminicídios
E outros crimes de ódio distorcido
A estrutura do preconceito
Não pode continuar existindo
Enquanto a educação não acontecer
O racismo o machismo a homofobia
Continuarão fazendo vítimas
Criminosos precisarão ser trancafiados
Outros criminosos continuarão nascendo
Para serem trancafiados também
Teria que ter sido feito muito antes
E se chama educação
A única saída para que feminicídios
Deixem de acontecer
Pelo menos com tanta frequência
É o investimento social em uma educação
Que trate cada criança como ser humano
E não como “rosa” e “azul”
Que ensine cada criança a ver o outro
Como um ser humano com direitos iguais
Por mais "diferente" que seja
Para que não existam os feminicídios
E outros crimes de ódio distorcido
A estrutura do preconceito
Não pode continuar existindo
Enquanto a educação não acontecer
O racismo o machismo a homofobia
Continuarão fazendo vítimas
Criminosos precisarão ser trancafiados
Outros criminosos continuarão nascendo
Para serem trancafiados também
25 de dezembro de 2020
ANTIGAMENTE
No lugar onde passei a infância tinha preconceito aos montes
Tinha xenofobia com "baianos" ou "cearás"
Generalizações para todas as pessoas nordestinas
Que também eram definidas como "cabeça chata"
Tinha o preconceito religioso com "crentes"
Que eram pessoas "esquisitas"
De quem "é bom manter distância"
Tinha o racismo, claro, mais forte do que nunca
Com as piadas "sem maldade"
Os apelidos típicos e o isolamento mal disfarçado
Tinha a homofobia naturalizada
Tão naturalizada com a ajuda de expressões e piadas
Que ninguém que tachava um garoto de "viadinho"
Ou uma menina de "mulé macho sim sinhô"
Pensava na hipótese de que aquilo fosse errado
E tinha o machismo fortíssimo
Com as mulheres separadas sendo colocadas
Em pé de igualdade com as putas
E as moças sendo chamadas de "vagabunda"
Por qualquer comportamento que se assemelhasse
Com o comportamento natural dos rapazes.
Tinha xenofobia com "baianos" ou "cearás"
Generalizações para todas as pessoas nordestinas
Que também eram definidas como "cabeça chata"
Tinha o preconceito religioso com "crentes"
Que eram pessoas "esquisitas"
De quem "é bom manter distância"
Tinha o racismo, claro, mais forte do que nunca
Com as piadas "sem maldade"
Os apelidos típicos e o isolamento mal disfarçado
Tinha a homofobia naturalizada
Tão naturalizada com a ajuda de expressões e piadas
Que ninguém que tachava um garoto de "viadinho"
Ou uma menina de "mulé macho sim sinhô"
Pensava na hipótese de que aquilo fosse errado
E tinha o machismo fortíssimo
Com as mulheres separadas sendo colocadas
Em pé de igualdade com as putas
E as moças sendo chamadas de "vagabunda"
Por qualquer comportamento que se assemelhasse
Com o comportamento natural dos rapazes.
24 de dezembro de 2020
VELHICE
Viver dia a dia
Criando o futuro
Sem saber que o futuro
É apenas o passado
Que se lamenta
Ensinar e aprender na vida
Da vida e com a vida
Que arrastando as horas
Arrasta tudo
Sobre nossos passos
Lutar por um dia
Em que não haverá mais lutas
Mesmo sabendo
Que nesse dia
Não haverá mais nada
Hospedar em nossa casa
Em nossos dias
A esperança de ainda
E apesar de tudo
Ser feliz
Ignorar o outro
De vez em quando
Para poder sorrir
Encarando o próprio nariz
Caminhar
Até que as pernas enfraqueçam
E se arrastem
Ainda levando
Uma esperança esfarrapada
Envelhecer com “dignidade”
Deixando-se levar
Como um boi
Para o matadouro
Ainda negando
O fim que já veio
Criando o futuro
Sem saber que o futuro
É apenas o passado
Que se lamenta
Ensinar e aprender na vida
Da vida e com a vida
Que arrastando as horas
Arrasta tudo
Sobre nossos passos
Lutar por um dia
Em que não haverá mais lutas
Mesmo sabendo
Que nesse dia
Não haverá mais nada
Hospedar em nossa casa
Em nossos dias
A esperança de ainda
E apesar de tudo
Ser feliz
Ignorar o outro
De vez em quando
Para poder sorrir
Encarando o próprio nariz
Caminhar
Até que as pernas enfraqueçam
E se arrastem
Ainda levando
Uma esperança esfarrapada
Envelhecer com “dignidade”
Deixando-se levar
Como um boi
Para o matadouro
Ainda negando
O fim que já veio
ROTINA
Acorda cedo e lembra
Em cada canto da casa
Sempre tem o que limpar
O que varrer
O que espanar
Começa
A arrumação
Ouvindo rádio
Vendo televisão
Dirigidos à mulher
Todo programa
É só propaganda
“Vem gastar o dinheiro
Que seu marido
Nessa mesma hora
Está tentando ganhar”
Lava roupa
Enche o tanque
Esfrega e esfrega
Serviço ruim
Doem braços e costas
Serviço bom!
Enquanto trabalha
Pode ouvir um disco
Cantar bem alto
GRITAR!
Passa o dia
Nem triste nem alegre
Só passa o tempo
Como todos os outros
Só passa a roupa
Sempre a impressão
De que tanto faz
É claro que tem o filho
Maravilhoso e peralta
Que dá momentos
De enorme ternura
E até mesmo
De felicidade
Tem também o marido
A pessoa de quem gosta
Muito
Ele vai chegar logo
À noitinha
Cheiroso de fábrica
Gostoso de rua
Quente de outras pessoas
Mas tem a janta pra fazer
A criança pra atender
E quando finalmente
Pode se deitar
Tem o cansaço
O sexo silencioso
Não é mais tão bom
Invariavelmente percebe
Não sabe mais namorar
Não pode mais ser romântica
E precisa dormir
Porque amanhã
É outro dia
Igual a hoje
Em cada canto da casa
Sempre tem o que limpar
O que varrer
O que espanar
Começa
A arrumação
Ouvindo rádio
Vendo televisão
Dirigidos à mulher
Todo programa
É só propaganda
“Vem gastar o dinheiro
Que seu marido
Nessa mesma hora
Está tentando ganhar”
Lava roupa
Enche o tanque
Esfrega e esfrega
Serviço ruim
Doem braços e costas
Serviço bom!
Enquanto trabalha
Pode ouvir um disco
Cantar bem alto
GRITAR!
Passa o dia
Nem triste nem alegre
Só passa o tempo
Como todos os outros
Só passa a roupa
Sempre a impressão
De que tanto faz
É claro que tem o filho
Maravilhoso e peralta
Que dá momentos
De enorme ternura
E até mesmo
De felicidade
Tem também o marido
A pessoa de quem gosta
Muito
Ele vai chegar logo
À noitinha
Cheiroso de fábrica
Gostoso de rua
Quente de outras pessoas
Mas tem a janta pra fazer
A criança pra atender
E quando finalmente
Pode se deitar
Tem o cansaço
O sexo silencioso
Não é mais tão bom
Invariavelmente percebe
Não sabe mais namorar
Não pode mais ser romântica
E precisa dormir
Porque amanhã
É outro dia
Igual a hoje
VOU TE DAR
Vou te dar os meus cabelos
Para forrar o chão duro
Onde deitas os teus problemas
Vou te dar a minha fronte
Para verter suor
No árduo trabalho de te fazer feliz
Vou te dar meus olhos
Para enxergares a felicidade além do horizonte
Vou te dar minha pele
Para te agasalhar do frio da insegurança
Vou te dar a minha boca
Para repousares o teu suspiro
Vou te dar os meus dentes
Para triturar as tuas dúvidas
Vou te dar o meu sorriso
Para alegrar o teu dia triste
Vou te dar os meus ouvidos
Para ouvires os sorrisos da tua felicidade
Que vem chegando
Vou te dar o meu pescoço
Para sustentar a cabeça
Dos teus tristes pensamentos
Vou te dar os meus braços
Para te amparar na queda
Do teu pedestal de orgulho
Vou te dar minhas mãos
Para te ajudar a escalar
A subida do teu ideal
Vou te dar os meus seios
Para repousares a cabeça cansada
Depois do dia terminar
Vou te dar o meu ventre
Para gerar as tuas esperanças
De melhor manhã
Vou te dar minhas costas
Para te voltares às dores da vida
Vou te dar minhas pernas
Para nelas sustentar
Tua cabeça adormecida
Vou te dar meus pés
Para correres de encontro à vida
Vou te dar minha alegria
Para plantar sorrisos em teus lábios
Vou te dar minha esperança
Para buscares um melhor dia
Vou te dar minha certeza
Para te encontrares consigo mesmo
Vou te dar minha amizade
Para desabafar os teus problemas
Vou te dar o meu amor
Para te levar ao céu
Para forrar o chão duro
Onde deitas os teus problemas
Vou te dar a minha fronte
Para verter suor
No árduo trabalho de te fazer feliz
Vou te dar meus olhos
Para enxergares a felicidade além do horizonte
Vou te dar minha pele
Para te agasalhar do frio da insegurança
Vou te dar a minha boca
Para repousares o teu suspiro
Vou te dar os meus dentes
Para triturar as tuas dúvidas
Vou te dar o meu sorriso
Para alegrar o teu dia triste
Vou te dar os meus ouvidos
Para ouvires os sorrisos da tua felicidade
Que vem chegando
Vou te dar o meu pescoço
Para sustentar a cabeça
Dos teus tristes pensamentos
Vou te dar os meus braços
Para te amparar na queda
Do teu pedestal de orgulho
Vou te dar minhas mãos
Para te ajudar a escalar
A subida do teu ideal
Vou te dar os meus seios
Para repousares a cabeça cansada
Depois do dia terminar
Vou te dar o meu ventre
Para gerar as tuas esperanças
De melhor manhã
Vou te dar minhas costas
Para te voltares às dores da vida
Vou te dar minhas pernas
Para nelas sustentar
Tua cabeça adormecida
Vou te dar meus pés
Para correres de encontro à vida
Vou te dar minha alegria
Para plantar sorrisos em teus lábios
Vou te dar minha esperança
Para buscares um melhor dia
Vou te dar minha certeza
Para te encontrares consigo mesmo
Vou te dar minha amizade
Para desabafar os teus problemas
Vou te dar o meu amor
Para te levar ao céu
VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA
(Visitando Manuel Bandeira)
Vou-me embora pra Pasárgada
De ficar aqui já cansei
Não tenho nada que eu quero
Nada do que desejei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Quero mais é ser feliz
Tô cheio de procurar cura
Pra tudo que é delinquente
Sou quem da vida só apanha
Enquanto ganha o que mente
E ainda põe todo parente
A emagrecer o meu bife
A madame faz ginástica
Pedala na bicicleta
Pra perder um peso brabo
De tanto comer percebo
E toma banhos de mar
Enquanto eu fico cansado
Do trabalho e me arrepio
Como se entrasse na água
Quando tenho que inventar histórias
E contar pra cada menino
Que da vida vem reclamar
Vou-me embora pra Pasárgada
Já estou cansado de tudo
Nessa criminosa civilização
Que só faz construir muro
Pra impedir a invasão
De pobres mendigos velhos reumáticos
Que acaso tenham vontade
De ver as coisas bonitas
Que nunca poderão comprar
Tudo aqui me deixa tão triste
Porque não posso dar um jeito
Dessa gente do poder
Alguma vergonha tomar
Deixar a pose de rei
Tudo que na vida espero
Sei que ter não poderei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
De ficar aqui já cansei
Não tenho nada que eu quero
Nada do que desejei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Quero mais é ser feliz
Tô cheio de procurar cura
Pra tudo que é delinquente
Sou quem da vida só apanha
Enquanto ganha o que mente
E ainda põe todo parente
A emagrecer o meu bife
A madame faz ginástica
Pedala na bicicleta
Pra perder um peso brabo
De tanto comer percebo
E toma banhos de mar
Enquanto eu fico cansado
Do trabalho e me arrepio
Como se entrasse na água
Quando tenho que inventar histórias
E contar pra cada menino
Que da vida vem reclamar
Vou-me embora pra Pasárgada
Já estou cansado de tudo
Nessa criminosa civilização
Que só faz construir muro
Pra impedir a invasão
De pobres mendigos velhos reumáticos
Que acaso tenham vontade
De ver as coisas bonitas
Que nunca poderão comprar
Tudo aqui me deixa tão triste
Porque não posso dar um jeito
Dessa gente do poder
Alguma vergonha tomar
Deixar a pose de rei
Tudo que na vida espero
Sei que ter não poderei
Vou-me embora pra Pasárgada
SUAS LIBERDADES
Você tem o direito de pensar
E o dever de se calar
Não pergunte!
Quem pergunta
Incomoda
Você tem o direito de sofrer
O direito de chorar
E o dever de ser breve
Não exagere
Quem sofre muito
Incomoda
Você tem o direito de lutar
Por seus direitos
E o dever de escolher
Direito
O que reivindicar
Quem exige muito
E alto
Incomoda
Você tem o direito de ajudar
E o dever de publicar
Mas não torne esse verbo
Mais que propaganda
Quem ajuda sem interesse
Incomoda
Então incomode!
Incomode
Pessoas que consomem
Respostas prontas
Incomode
Pessoas que produzem
Risos vazios
Incomode
Pessoas que herdaram
Acomodadas
As obscuras
Vitórias alheias
Incomode!
E o dever de se calar
Não pergunte!
Quem pergunta
Incomoda
Você tem o direito de sofrer
O direito de chorar
E o dever de ser breve
Não exagere
Quem sofre muito
Incomoda
Você tem o direito de lutar
Por seus direitos
E o dever de escolher
Direito
O que reivindicar
Quem exige muito
E alto
Incomoda
Você tem o direito de ajudar
E o dever de publicar
Mas não torne esse verbo
Mais que propaganda
Quem ajuda sem interesse
Incomoda
Então incomode!
Incomode
Pessoas que consomem
Respostas prontas
Incomode
Pessoas que produzem
Risos vazios
Incomode
Pessoas que herdaram
Acomodadas
As obscuras
Vitórias alheias
Incomode!
VOLTA
Você tá vindo!!!
Como demorou todo o tempo que passou!!!
Mas passou
Você tá vindo!!!
Queria te receber com fogos palmas festa coral
Queria ter alguma maneira de te mostrar como você é bem-vindo aqui
Em mim
Você tá vindo!!!
Meu coração dispara minha cabeça roda eu me atrapalho
Nem sei ser feliz de tão feliz que estou!!!
Você tá vindo e só tenho essa cara única comum e espantada
Pra te receber
Se você pudesse ouvir o silêncio mais profundo
Ouviria os gritos loucos com que cada célula do meu corpo te saúda
Você tá vindo!!!
Eu te recebo
Vem!!!
Como demorou todo o tempo que passou!!!
Mas passou
Você tá vindo!!!
Queria te receber com fogos palmas festa coral
Queria ter alguma maneira de te mostrar como você é bem-vindo aqui
Em mim
Você tá vindo!!!
Meu coração dispara minha cabeça roda eu me atrapalho
Nem sei ser feliz de tão feliz que estou!!!
Você tá vindo e só tenho essa cara única comum e espantada
Pra te receber
Se você pudesse ouvir o silêncio mais profundo
Ouviria os gritos loucos com que cada célula do meu corpo te saúda
Você tá vindo!!!
Eu te recebo
Vem!!!
ESPECIAL
Você se acha especial
Porque “tem um deus que te ama”?
Eu acho que ninguém é especial
Nem eu nem você
Pra mim somos apenas seres vivos
Que nasceram nesse planeta
Como o bolor
Nasce em uma laranja esquecida
Exatamente como faz o bolor
Estamos destruindo a laranja
Que dá suporte à nossa vida
Não somos especiais
Somos danosos e nocivos
Porque “tem um deus que te ama”?
Eu acho que ninguém é especial
Nem eu nem você
Pra mim somos apenas seres vivos
Que nasceram nesse planeta
Como o bolor
Nasce em uma laranja esquecida
Exatamente como faz o bolor
Estamos destruindo a laranja
Que dá suporte à nossa vida
Não somos especiais
Somos danosos e nocivos
EUA
A riqueza dos EUA nunca me impressionou
Porque é historicamente construída
Em cima da exploração dos países pobres
A sujeira de fomentar guerras e conflitos
Para vender armas
A democracia dos EUA
Nunca me impressionou
Porque é uma democracia
Que historicamente apoia ditaduras
Desde que seja interessante para eles
Além disso a democracia é casada demais
Com uma xenofobia mal disfarçada
E um racismo muito explícito
O poderio dos EUA nunca me impressionou
Porque é mais usado para espalhar terror
Do que para qualquer outra coisa
O que eles têm para impressionar
Os “baba-ovo” da bandeira azul e vermelha
É a eficiente máquina de propaganda
Do amercan way comercial de margarina
Muito bom para dar aparência de global
Ao que é regional e seletivo
Porque é historicamente construída
Em cima da exploração dos países pobres
A sujeira de fomentar guerras e conflitos
Para vender armas
A democracia dos EUA
Nunca me impressionou
Porque é uma democracia
Que historicamente apoia ditaduras
Desde que seja interessante para eles
Além disso a democracia é casada demais
Com uma xenofobia mal disfarçada
E um racismo muito explícito
O poderio dos EUA nunca me impressionou
Porque é mais usado para espalhar terror
Do que para qualquer outra coisa
O que eles têm para impressionar
Os “baba-ovo” da bandeira azul e vermelha
É a eficiente máquina de propaganda
Do amercan way comercial de margarina
Muito bom para dar aparência de global
Ao que é regional e seletivo
EXISTO
Eu ainda existo
Existo como aquela rosa caída
Na terra roxa do jardim
Murcha sem vida
PAI
Você não é mais aquele mito
Aquele ser maravilhoso cercado de luz
Não é mais o melhor homem do mundo
Nem mesmo o mais inteligente
Você deixou de ser visão fantástica
Deixou de ser o melhor do mundo
Você desceu
Mas nessa descida
Como subiu!
Você deixou de ser mito para ser homem
Deixou de ser fantástico para ser humano
Deixou de ser admiração para ser amor
Deixou de ser a maior inteligência para ser a maior ternura
Deixou de ser o melhor para ser compreensão
Deixou de ser um mini-deus para ser meu pai
Amo você agora consciente de que você é um homem
Um homem que me ama
Que me deu essa vida atrapalhada
Que fabricou minhas encucações
Mas é o braço estendido
Sempre pronto a me apoiar na queda
É a mão forte
Sempre ali pra me subir
É o sorriso amigo a me incentivar na luta
É meu pai
E eu te amo como filha
Me apoio em seu braço
Me penduro em sua mão
Me venço em seu sorriso
Vivo em teu amor
E me embaraço
Me dobro reestruturada
Para sentir só e apenas
Que te amo
Pai!
Aquele ser maravilhoso cercado de luz
Não é mais o melhor homem do mundo
Nem mesmo o mais inteligente
Você deixou de ser visão fantástica
Deixou de ser o melhor do mundo
Você desceu
Mas nessa descida
Como subiu!
Você deixou de ser mito para ser homem
Deixou de ser fantástico para ser humano
Deixou de ser admiração para ser amor
Deixou de ser a maior inteligência para ser a maior ternura
Deixou de ser o melhor para ser compreensão
Deixou de ser um mini-deus para ser meu pai
Amo você agora consciente de que você é um homem
Um homem que me ama
Que me deu essa vida atrapalhada
Que fabricou minhas encucações
Mas é o braço estendido
Sempre pronto a me apoiar na queda
É a mão forte
Sempre ali pra me subir
É o sorriso amigo a me incentivar na luta
É meu pai
E eu te amo como filha
Me apoio em seu braço
Me penduro em sua mão
Me venço em seu sorriso
Vivo em teu amor
E me embaraço
Me dobro reestruturada
Para sentir só e apenas
Que te amo
Pai!
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