29 de novembro de 2020

DESISTIR DE LIVRO DE PAPEL

Poesia comprida
Comprida
Que a gente lê sem parar
É porque tem amor lá dentro
E a gente se sente acariciar
Pode me mandar um livro etéreo
Guardo no coração pra sempre
Mas me perdoe
Linda menina que não quer matar
Dos meus livros de papel
Eu não posso abrir mão
Sou viciada
Como um doente de vício
De droga pesada
É vício de uma vida inteira
Se parar vou morrer de abstinência
E vou sofrer sem nem poder
Te amo garota!

Um comentário:

Pedro Mundim disse...

Também sou viciado. Sei que o conteúdo de hoje não vai estar diferente amanhã. Sei que não vai saltar uma janela de propaganda imbecil para me dar susto.