1 de novembro de 2020

ORGULHO

Brinco com essa besteira
E com a sem razão do orgulho
Brinco com a cabeça erguida das pessoas
Derrubadas no seu abismo orgulhoso
Faço de conta que entendo
E minhas perguntas eu calo
Nas águas passadas do tempo
Brinco com o futuro vazio
Dos dias de amanhã
E das noites perdidas no tempo
Visto-me com fantasias de orgulho
Na primavera inexistente
As nuvens falsas do orgulho
São os bichos da mentira da ilusão
Sou a que se pergunta “como?”
Porque orgulho sem mérito é bobo
E todo orgulho é besta

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