Era adolescente, por vezes gritava com um agudo sorriso: Cadelo meu chinelo? Cadela minha blusa vermelha? Cadela minha caneta nova?...
O tempo passou, os cabelos são de neve e a pele de pergaminho. Às vezes grita sem som e sem saudades: Cadela minha vida?
7 de outubro de 2020
EU SOU
Gildete, cadê você?
Eu sou um livro aberto Onde a vida escreveu Que a tristeza anda por perto De onde a alegria nasceu
Eu sou uma rosa brilhante No meio de um jardim Que amanhã, já bem distante Ninguém se lembrará de mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário