Eu desprezaria a ponto de odiar
E de querer cuspir na cara
Um deus criador onipotente
Que me levasse após a morte
A um paraíso sem meu filho
Não existe paraíso sem meu filho!
Todo crente com quem conversei
Aceita essa aberração insana
Ou desvia a conversa dizendo
Que serão felizes no paraíso
Sem lembrar que tiveram um filho
Porque “deus é bom e justo”
Esquecerão felizes e agradecidos
Que um filho seu foi para o inferno!
Não sei se é fanatismo insano
Ou sadismo doentio
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