Era adolescente, por vezes gritava com um agudo sorriso: Cadelo meu chinelo? Cadela minha blusa vermelha? Cadela minha caneta nova?... O tempo passou, os cabelos são de neve e a pele de pergaminho. Às vezes grita sem som e sem saudades: Cadela minha vida?
23 de dezembro de 2020
PARA DIZER AOS FILHOS
Você pode ver a mulher mais vulgar
Mais desvalorizada e que se coloca
Como mercadoria de menor valor
Quando a olhar pode parecer
Que está no ponto mais desprezível
Onde uma pessoa poderia chegar
Pode ser que ela se comporte
Como se aceitasse tudo de pior
Que pensam e dizem sobre ela
Não importa!
Não olhe para ela sem a certeza
De que ela é uma pessoa
De que pessoas merecem respeito
E com ela não será diferente!
Lembre-se que você não sabe
O que ou quem a derrubou
Ouça sua mãe te perguntando:
Quem é você para julgá-la?
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