As definições teóricas e práticas variam muito, no tempo, no espaço e de pessoa para pessoa.
E varia por conta da própria influência do mal na elaboração dessas definições.
Um exemplo é a escravidão, hoje considerada por muitos de nós e pelas nossas leis como um mal e há relativamente pouco tempo como um bem, inclusive de acordo com a lei e a bíblia.
Por conta dessa, digamos, volatilidade na maneira como as pessoas definem o que é e o que não é mal, cada um de nós e cada um de nossos sistemas legais acaba por ajustar a definição aos próprios interesses e ambições, aos próprios conceitos e preconceitos.
O que é mal para mim pode não ser para você, o que é mal para o sistema legal de um determinado país pode não ser para outro.
Mas isso não significa nem que o mal não exista nem que ele seja tão relativo que qualquer definição sirva, significa apenas o que eu disse ali em cima:
Nossas definições do mal, teóricas e práticas, são frequentemente influenciadas pelo mal que está em nós, como indivíduos e como sociedade.
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