Tantos religiosos vêm
tentar me converter de todas as maneiras que não tenho outra saída senão pensar
no assunto!
Eles vêm à minha casa
no domingo de manhã, único dia que tenho pra dormir um pouquinho mais, coisa
que não consigo por causa deles que invadem minha rua em bandos portando as
revistinhas que eles decoraram antes e querem recitá-las todinhas pra mim!
Eles enchem todas as
páginas de todas as redes sociais de figurinhas, desenhinhos e filminhos
coloridos e cheios de musiquinhas que querem me convencer definitivamente de
que a religião deles é solução para todos os problemas meus e do mundo.
Eles invadem a minhas
páginas com recadinhos cheios de brilho que afirmam que Jesus me ama, isso
porque não se contentam em acreditar que deus existe, também sabem tudo sobre
os sentimentos, pensamentos e vontades tanto de deus quanto dos outros seres
mitológicos em que acreditam sejam esses santos, Jesus ou o diabo.
Eles enchem meus
ouvidos todos os dias com os carros de som passando na minha rua a todo volume
anunciando a "prece do descarrego" que parece mais fantástica e
saborosa do que as “pamonhas de Piracicaba”.
Eles me cercam na rua
para me entregar o jornal da igreja deles, os papéizinhos de propaganda da fé
deles e até mesmo o "santinho" do candidato deles para as próximas
eleições.
E eu não posso passar
na frente da igreja deles em determinadas horas porque estão berrando com tal
força e em tal altura que deveriam pagar multa por “barulho ensurdecedor que
prejudica a saúde auditiva das pessoas”.
Eles conseguem a adesão
dos meus parentes mais ingênuos, como pais e tios idosos, e mandam que esses
parentes usem de chantagem emocional para me convencer a fazer parte do grupo
que terá direito ao paraíso eterno, paraíso esse que, em se acreditando na
explicação deles, tem muito pouco de paraíso, está mais para Tédio Eterno.
Eles estão presentes em
todos os lugares que frequento e é comum me obrigarem ou me constrangerem a
participar das cerimônias que só interessam a eles mas que não se sentem
vexados por impô-las a mim com o argumento tosco de que eles são maioria e por
isso eu tenho que aceitar e não tenho nenhum direito e nenhuma razão para me
revoltar.
Pois bem, depois de me
cercarem por todos os lados, me constrangerem de todas as formas e me
violentarem nos meus direitos de opinião e pensamento, eles ainda ficam
ofendidos quando penso sobre o que dizem e concluo que é um monte de baboseira
e quando leio o livro deles e acho uma aberração plena de violência,
preconceito e sadismo.
É por isso que critico: A crítica é minha
resposta a todo esse assédio!
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